Segundo pesquisa da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, número de casos de depressão quase
dobrou, enquanto os de ansiedade e estresse aumentaram 80%
Segundo pesquisa da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os problemas de saúde mental
estão aumentando em escala preocupante durante a pandemia do novo coronavírus e
o isolamento social. O estudo foi feito através de um questionário on-line durante
os dias 20 de março e 20 de abril, que contou com a resposta de 1.460 pessoas
de 23 estados.
O levantamento aponta que
os casos de depressão quase dobraram e os de ansiedade e estresse tiveram um
aumento de 80%. Além disso, a pesquisa revelou que as mulheres são as mais
propensas do que os homens a sofrer com ansiedade e estresse durante o período
de epidemia.
Outros fatores de riscos
apontados para o estresse e a ansiedade são: alimentação desregrada, doenças
preexistentes, ausência de acompanhamento psicológico, sedentarismo e
necessidade de sair de casa para trabalhar.
Para a depressão, as causas
apontadas foram: idade mais avançada, ausência de crianças em casa, baixo nível
de escolaridade e a presença de idosos no ambiente doméstico. Os resultados
apresentam um agravamento preocupante desde o início da quarentena.
O percentual de pessoas que
relataram sintomas de estresse agudo na primeira semana da pesquisa (entre 20 a
25 de março) era de 6,9%, enquanto última semana (entre 15 a 20 de abril) o
número subiu para 9,7%.
O crescimento também aconteceu nos casos de depressão, que foi de 4,2% para 8%, e os casos de crise aguda de ansiedade, que apresentaram um salto de 8,7% para 14,9%. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os percentuais médios esperados desses problemas na população são de 8,5% para estresse, 7,9% para ansiedade e 3,9% para depressão.
Consoante ao crescimento dos problemas de saúde mental, a procura por tratamentos também cresceu. Segundo Fabiano Carrijo, sócio da Psicologia Viva, plataforma de atendimento psicológico on-lin, apenas em março houve crescimento de 200% no número de consultas em relação ao mês de fevereiro.
A pesquisa da UERJ sinaliza que quem recorreu à psicoterapia na internet apresentou índices melhores de estresse e ansiedade. Quem praticou exercícios físicos, sobretudo exercícios aeróbicos, também tiveram um desempenho melhor do que as pessoas que não fizeram nenhuma atividade física.
Jaqueline Nunes, cabo da Polícia Militar, conta que estabelecer uma rotina de sono regrado, exercícios físicos e se ocupar com livros e meditação no tempo livre, tem sido a forma como tem lidado com o estresse durante a pandemia. “Estabeleço um horário fixo para acordar e estabeleço coisas para fazer, nem que seja limpar a casa”.
O crescimento também aconteceu nos casos de depressão, que foi de 4,2% para 8%, e os casos de crise aguda de ansiedade, que apresentaram um salto de 8,7% para 14,9%. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os percentuais médios esperados desses problemas na população são de 8,5% para estresse, 7,9% para ansiedade e 3,9% para depressão.
Consoante ao crescimento dos problemas de saúde mental, a procura por tratamentos também cresceu. Segundo Fabiano Carrijo, sócio da Psicologia Viva, plataforma de atendimento psicológico on-lin, apenas em março houve crescimento de 200% no número de consultas em relação ao mês de fevereiro.
A pesquisa da UERJ sinaliza que quem recorreu à psicoterapia na internet apresentou índices melhores de estresse e ansiedade. Quem praticou exercícios físicos, sobretudo exercícios aeróbicos, também tiveram um desempenho melhor do que as pessoas que não fizeram nenhuma atividade física.
Jaqueline Nunes, cabo da Polícia Militar, conta que estabelecer uma rotina de sono regrado, exercícios físicos e se ocupar com livros e meditação no tempo livre, tem sido a forma como tem lidado com o estresse durante a pandemia. “Estabeleço um horário fixo para acordar e estabeleço coisas para fazer, nem que seja limpar a casa”.
Porém o professor Alberto
Filgueiras, da UERJ, também alerta que a pressão social em tempos de isolamento
pode acabar impondo ainda mais estresse às pessoas. “Esse período da quarentena
não é o momento de mudar seus hábitos radicalmente. Isso pode gerar ainda mais
angústia. Respeite seu estilo de vida e seus limites.”
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