‘Não tinha medo da morte’, diz Ronnie Von sobre Agnaldo Timóteo

 

Ronnie Von lamentou a morte do amigo, o cantor e compositor Agnaldo Timóteo, neste sábado (03)

‘Não tinha medo da morte’, diz Ronnie Von sobre Agnaldo Timóteo

Ronnie Von lamentou a morte do amigo, o cantor e compositor Agnaldo Timóteo, neste sábado (03). O artista, que estava internado desde 17 de março, não resistiu às complicações da Covid-19. Ronnie falou à GloboNews sobre Agnaldo, e deixou em evidência o enorme carinho que tinha por ele.

 “Pessoa impecável que esse senhor foi. Era uma pessoa extremamente preocupada com nossa classe. Fazia das tripas o coração para nos ajudar. E fazia questão de que ninguém soubesse disso. Ele [Agnaldo] se preocupava com todo mundo. Uma vez estávamos na missa de sétimo dia do Clodovil. Não tinha um artista, ninguém da nossa área, um comunicador. Só ele e eu. Ele estava em uma revolta monumental porque só tínhamos nos dois”, começou.

“”Nós artistas não temos mais a união q tinha antigamente’. Por mais discutível que tenha sido o posicionamento dele na politica, porque ele começou a polemizar, criar certos desconfortos em vários segmentos, não só na politica, mas também na sociedade, ele era um ser humano preocupado com outros. (…) Precisamos gostar de gente, das pessoas do nosso lado. Ele sempre falou isso, que esperava que um dia tivéssemos um mundo em que todos amam seus irmãos. Eu estou muito chateado, mas já estava esperando isso. Amigos médicos já tinham me dado o desfecho de como aconteceria isso, era só um milagre. Emocionalmente estava preparado, mas não estou bem. Vou sentir falta dele, da conversa dele, mesmo que muitas vezes ásperas. Ele era um cobrador. Estou aqui nessa tristeza”, continuou, falando sobre como o amigo queria que a classe dor artistas sempre estivesse bastante unida.

Para finalizar, o apresentador ressaltou que Agnaldo estava bastante calmo nos últimos dias de vida e que não tinha medo de morrer. “Ele falou que não tinha medo da morte. Depois de vacinado, acontece isso com ele. Eu realmente não entendi o porquê. Era uma pessoa que não controlava muito a língua e a emoção. Nós, que convivíamos com ele, sabíamos disso e dizíamos para maneirar. Mas não era da natureza dele. Esse tipo de veemência fazia parte da atitude comportamental que ele tinha como herança, não sei o que é. Ele era assim, às vezes falava muito pesado. De fato, apanhou muito em função desse tipo de comportamento.”


Fonte: Isto É 


    
 

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Assuntos sobre: Educação, Comportamento, entre outros. 

                                     

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