Eduardo e Mônica: o dia-a-dia de um romance

E se você for presenteado com um belo romance, que maravilha, heim?! Sua adrenalina vai a mil e novos caminhos se abrem: na paixão e amor tem muita vida, aproveite!
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 Eduardo e Mônica: o dia-a-dia de um romance 

Por: Pascoal Zani, CRP 08/04471, Psicólogo 

E se você for presenteado com um belo romance, que maravilha, heim?! Sua adrenalina vai a mil e novos caminhos se abrem: na paixão e amor tem muita vida, aproveite!

Eduardoe Mônica são personagens familiares graças ao legado de Renato Russo. Agora em filme, o casal tão diferente quanto apaixonado traz indagações importantes sobre os relacionamentos românticos: existe ou não razão para as coisas feitas pelo coração?

 A paixão, sem razão?

Qual foi a maior loucura que você fez por estar apaixonado? Já cometeu erros que normalmente não cometeria? A grande admiração por quem você se apaixona faz ver muito mais virtudes do que vícios. A princípio ela pode nutrir idealizações que somente conversas sinceras e a convivência são capazes de ajustar à realidade.

Mas, será assim, “tão sem razão”?E as eternas charadas: “Os opostos se atraem”(Lei de Coulomb, na física) ou, “os dispostos se atraem”?Eis Mônica e Eduardo, tão opostos quanto dispostos!Onde o medo de um se encontrou com o destemor de outra, vitória de ambos, por terem dado vida aos seus desejos. Eles queriam. Por quererem, encontraram formas de se permitir viver cada emoção.

Cada um traz para a nova relação seu jeito de pensar, sentir e agir, impactando e sendo impactado pelo modo de ser do outro (a). Logo a forma de se relacionar vai sendo delineada e um saberá cada detalhe sobre o outro(a).

Esse processo geralmente é automático e agradável, pelo vínculo carinhoso e pela energia que viver apaixonadamente traz. Mas a romantização não impede a necessidade de estar consciente do que acontece dentro do si.

Ao contrário, identificar os pensamentos e as emoções ajuda a viver com mais intensidade o momento afetivo e a entender o que é ou não compatível entre o casal.

 As superações dos amantes

Mônica é imprevisível,ousada,preza pela liberdade e pela inovação. Eduardo representa a simplicidade, o coração puro, a rotina e a vida comum. O que parece improvável não é tão incomum assim, acontece em muitos lares. Nortear-se pelo amor parece ter sido a “receita de bolo” para chegar à conclusão da música e talvez do filme (sem pretender “dar spoiller”): "E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa, que nem feijão com arroz."

Nem tudo são flores, claro:Eduardo precisou crescer, abandonar o menino e se tornar adulto para se relacionar com a mulher que via diante de si.Monica teve que assumir responsabilidades e honrá-las.Viver a paixão e o amor trouxe superações e aprendizados importantes para os protagonistas desta história.

Afinal, quando você ganha em maturidade emocional, consegue“equilibrar os pratos” dos desafios diários enquanto literalmente “lava os pratos” das refeições da sua família. E em meio a tudo aproveita cada experiência, mantém o entusiasmo e a paixão pela vida. Não fica bom?

 As necessidades de cada um e os sonhos do casal

            Quais são as suas necessidades dentro do relacionamento? Seu par atende da forma como precisa? Na continuidade da via de mão-dupla: você está atento para corresponder àquilo que é importante para seu parceiro(a)? E mais: quais são os sonhos em comum do casal?

Monica quer se sentir livre dentro da relação.De fato, nos romances, duas metades não formam um inteiro. É necessário que ambos estejam fortes, autônomos, independentes e plenos em suas identidades para fazer um casal “que se melhora mutuamente” ao se unir por afetos, valores, objetivos e atrações comuns.

Eduardo quer estabilidade emocional e relações familiares mais próximas. A paixão desestabiliza, pela intensidade e por despertar os conteúdos mais íntimos da pessoa. O amor pode vir na sequência como uma construção diária que auxilia, em muito, na regulação das emoções.

Ou seja, além das atrações afetivas e sexuais, cada um tem necessidades que precisam ser expostas e respeitadas, para que desde início se sinta e entenda se serão ou não atendidas: sim, o óbvio precisa mesmo ser dito.

E de quando em quando é conveniente abordar o assunto novamente, recontratando o que for necessário e também renovando os sonhos em comum do casal.

 Quando a paixão vira amor

Você já amou alguém?”Já teve vontade de ficar por horas conversando com a pessoa amada, em “flow”, como se não houvesse amanhã?

Aos poucos o casal vai amadurecendo, aparando arestas e passando da paixão para o amor, do frenesi inicial para o cotidiano da convivência, onde estão estudos, profissões, educação dos filhos, partilha de carinhos, eventuais discussões, sexualidade, emoções,estresses diários, “o pior e o melhor de cada um”, a vida como ela é: “seguraram legal a barra mais pesada que tiveram.”

 O romance e as pequenas coisas

O amor pode estar e ser colocado em tudo, desde uma grande viagem ou a mudança para uma nova moradia até as experiências menores do dia-a-dia. Mas vale o alerta: cuide das pequenas coisas! Nos relacionamentos, você pode perder ou ganhar o jogo nos detalhes. 

A generosidade é o amor colocado em ação. Diga que ama e expresse nos cuidados pequenos, com gestos efetivos de carinho.

Eduardo e Mônica amam e se sentem amados um pelo outro. Apreciam-se mutuamente, razão maior de um relacionamento amoroso. Por amar, toleram diferenças, se assumem, vivem juntos as dores e as alegrias da Vida.

Se você quiser refletir sobre algumas formas de se manter um relacionamento saudável, basta clicar no link a seguir:https://psicologopascoalzani.com.br/2022/01/11/como-destruir-ou-manter-seu-casamento/

Em cenário no qual até as histórias políticas poderiam ter causado distanciamentos, o filme indica que a tolerância ao divergente,a preservação da identidade e a vivência do amor pode gerar melhorias a cada um e ao casal.

A paixão lhe provoca “borboletas no estômago”,relembra que você esta vivo, faz querer viver: sorrir, chorar, cantar e amar. Por sua vez, o amoroferece a estabilidade emocional emostra que é possível não se apegar aos extremos, mas, em nome dele conviver e enfrentar juntos todas as situações.

 

Obs.: Esta reflexão não substitui a psicoterapia.

  

 Pascoal Zani – CRP-PR 08/04471

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Fonte: https://www.psicologopascoalzani.com.br 

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