Servidores Federais de Educação em Greve: Paralisação Atinge 360 Unidades de Ensino

 

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© José Cruz / Agência Brasil 

Servidores Federais de Educação em Greve: Paralisação Atinge 360 Unidades de Ensino


O movimento grevista dos servidores federais da educação entrou em seu terceiro dia com adesão massiva, alcançando 360 unidades de ensino em todo o país. Tanto o corpo técnico-administrativo quanto os docentes da rede federal, distribuídos em pelo menos 23 estados, uniram-se à greve, superando as expectativas iniciais do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

O movimento paredista abrange tanto o quadro técnico-administrativo como docentes da rede federal em pelo menos 23 estados. Inicialmente, a expectativa do sindicato era adesão de 230 unidades de ensino. Há, entre as entidades que registraram adesões, instituições de ensino ligadas ao Ministério da Defesa. A lista completa foi divulgada no site do Sinasefe.

Ampla Adesão e Reivindicações Claras

A abrangência da greve é evidente, com instituições de ensino até mesmo ligadas ao Ministério da Defesa entre os participantes. As demandas dos grevistas incluem não apenas uma recomposição salarial, variando de 22,71% a 34,32% conforme a categoria, mas também a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes. Além disso, há o pedido pela revogação de normas consideradas prejudiciais à educação federal, a recomposição do orçamento e o imediato reajuste dos auxílios e bolsas dos estudantes.

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Decisão Nacional e Persistente

A decisão pela greve foi tomada após rodadas de assembleias realizadas desde o dia 18 de março, com 29 seções sindicais aprovando a medida. O caráter nacional e por tempo indeterminado da greve foi formalizado em documento protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, e ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

Resposta Governamental e Negociações

Em resposta às reivindicações, o Ministério da Gestão informou que, em 2023, viabilizou reajuste linear de 9% para todos os servidores, além de aumentar o auxílio-alimentação em 43,6%. Destacou-se como sendo o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e os servidores em oito anos.

No entanto, as negociações continuam em andamento, com debates sobre reajustes para o ano de 2024 e mesas específicas abertas para tratar de algumas carreiras. No caso dos técnicos-administrativos educacionais, ministérios da Gestão e da Educação criaram um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano de cargos técnico-administrativos em educação. O relatório final deste grupo foi entregue à ministra de gestão do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para servir de base na proposta de reestruturação de carreira apresentada na mesa de negociação.

Com informações Agência Brasil


    
 

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