O que fazer durante uma crise de pânico?

É muito comum no momento de aflição confundir as reações fisiológicas com as mais variadas doenças, porque o modo de respirar e a tensão muscular vão nutrindo a maior parte das manifestações existentes na crise.
Foto: Reprodução

 O que fazer durante uma crise de pânico?

Por: Pascoal Zani, CRP 08/04471, Psicólogo  

É muito comum no momento de aflição confundir as reações fisiológicas com as mais variadas doenças, porque o modo de respirar e a tensão muscular vão nutrindo a maior parte das manifestações existentes na crise.

Ouço em consultório os relatos de clientes e atesto a sua dor: a crise traz um sofrimento muito intenso e abala a confiança. Então, vale o seu esforço para tentar evitá-la ou minimizá-la. Por outro lado, ela é a sua mente e o corpo dizendo: “não aguentamos mais! Cuide de nós!” É um alerta, momento de você redirecionar rumos, se reinventar. Você já teve uma crise, uma situação difícil? Que lição guardou do fato de ter superado?
    
O Psicólogo Bernard Rangé elaborou a técnica “ACALME-SE”, muito útil para usar em crises de ansiedade e de pânico. E a estratégia se mostrou muito eficaz também na prevenção, eliminando ou reduzindo “ataques”. Cada letra tem um significado que você conferir na imagem abaixo e no Canal do Youtube do Psicólogo Pascoal Zani: https://www.youtube.com/watch?v=ST3bK6LJ-34 

A técnica de Ancoragem “54321” propõe o uso dos 05 (cinco) sentidos para estabelecer contato com o ambiente e o presente, assim reduzindo a força do pensamento preocupado. É muito apropriada para o momento de crise. Veja na imagem abaixo como funciona:


O Pânico tem um diferencial porque nele você acredita piamente que o sintoma de ansiedade que está percebendo irá enlouquecê-lo ou matá-lo, pela semelhança com doenças graves. Por isso entender esse mecanismo é fundamental. 
 
Depois da crise você pode conversar com seu psicólogo sobre as questões cognitivas, emocionais e situacionais que fizeram gatilho para o Pânico. 
 
Mas, no momento da dor, apenas se lembre, para tranquilizar: crise vem, crise vai!  É transitória, não dura para sempre, não faz perder o controle e não mata! Se ela veio, aceite-a, observe o ambiente, continue agindo e respire: ela irá!
 
Esta orientação psicoeducativa não substitui a Psicoterapia.
 
    
 

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