Reconhecendo a Depressão de Alto Funcionamento: Sinais, Perfil e Tratamento

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Enquanto a imagem tradicional da depressão nos remete a indivíduos reclusos e desanimados, há um grupo que vive uma realidade diferente: a depressão de alto funcionamento, também conhecida como "depressão disfarçada". Nesse cenário, os sintomas típicos podem ser camuflados por uma vida agitada e bem-sucedida, dificultando o reconhecimento tanto por parte do paciente quanto das pessoas ao seu redor.

Perfil dos deprimidos altamente funcionais

A depressão não é exclusiva de um perfil específico, mas estudos indicam que há certas características associadas aos que sofrem com a depressão de alto funcionamento. São indivíduos frequentemente sob pressão para alcançar alto desempenho em suas áreas profissionais ou acadêmicas. Essas pessoas enfrentam uma luta interna contra sentimentos de inadequação e autocrítica, mantendo uma fachada de normalidade. Esta categoria inclui desde estudantes exemplares até líderes de empresas, mães e pais dedicados à família. O disfarce dos sintomas pode retardar a busca por ajuda, agravando o quadro depressivo.

Como identificar a DAF?

Detectar a depressão de alto funcionamento é um desafio, mas alguns sinais podem indicar sua presença:

  • Perfeccionismo extremo: Estabelecem padrões muito altos para si mesmos, gerando sobrecarga emocional e mental.
  • Dificuldade em relaxar: Mesmo em momentos de lazer, persiste a preocupação com desempenho e responsabilidades.
  • Fadiga persistente: Sentem-se constantemente cansados, mesmo após períodos de descanso.
  • Isolamento social: Ocultam seus verdadeiros sentimentos por medo de julgamento.
  • Insônia ou distúrbios do sono: Pensamentos acelerados e cobranças constantes interferem no sono.
  • Persistência de sentimentos negativos: Apesar de sucesso externo, mantêm sentimentos de tristeza e vazio.
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Conhecer esses sinais é crucial para buscar ajuda profissional adequada quando necessário.

O tratamento

Assim como na depressão convencional, o tratamento da depressão de alto funcionamento requer uma abordagem multidisciplinar. Terapia psicológica aliada ao uso de antidepressivos costuma ser recomendada, sob orientação médica. Além disso, adotar hábitos saudáveis, como sono regular, alimentação balanceada e exercícios físicos, pode auxiliar no manejo dos sintomas, mas não substitui o acompanhamento profissional.

Ao reconhecer e compreender a depressão de alto funcionamento, podemos oferecer suporte adequado a quem enfrenta essa condição e contribuir para uma abordagem mais eficaz na luta contra a doença.

Fonte: Adaptado de Metrópoles


    
 

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