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19 de maio de 2024

19.5.24

Cruzeiro nudista pelo Caribe tem regras rígidas e custa a partir de R$ 10 mil por pessoa; veja detalhes

 

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Cruzeiro nudista pelo Caribe tem regras rígidas e custa a partir de R$ 10 mil por pessoa; veja detalhes


Tripulantes devem seguir regras de etiqueta que, caso não sejam cumpridas, podem resultar na expulsão do navio.


Uma empresa dos Estados Unidos vai lançar, em 2025, um cruzeiro pelo Caribe com uma proposta bem particular: os passageiros poderão passar a maior parte do tempo completamente sem roupas enquanto estiverem na embarcação.


É assim que os clientes da Bare Necessities Tour & Travel, uma empresa de turismo que já existe há três décadas, aproveitam os passeios organizados pela agência, sempre voltados para o público naturista. Nos últimos anos, a grande aposta da companhia são os cruzeiros nudistas.


O próximo evento recebeu o nome de "Big Nude Boat 2025" (Grande Barco Nu, na tradução para o português). A viagem acontecerá a bordo de uma embarcação da Norwegian Cruise Line, com capacidade para 2.300 passageiros.



Fonte: G1



27 de fevereiro de 2024

27.2.24

IR 2024: empregadores têm até 29/2 para enviar Informe de Rendimentos

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IR 2024: empregadores têm até 29/2 para enviar Informe de Rendimentos

Empregadores devem enviar Informe de Rendimentos até a próxima quinta (29/2). Contribuinte deverá fazer a declaração de 15/3 a 31/5

A proximidade do período de entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) 2024 indica o fim do prazo para os empregadores enviarem aos seus funcionários o Informe de Rendimentos, documento onde constam informações referentes a quanto pagaram ao profissional ao longo de 2023.

Para a declaração que será feita neste ano, valem os rendimentos recebidos no ano-base 2023. Neste ano, o limite para receber o documento é até a próxima quinta-feira (29/2), último dia útil de fevereiro.

Corretoras de valores, instituições financeiras em geral e operadoras de saúde têm o mesmo prazo.

Leia mais emhttps://www.metropoles.com/brasil/ir-2024-empregadores-tem-ate-29-2-para-enviar-informe-de-rendimentos

Fonte: Metropolis 


21 de janeiro de 2024

21.1.24

Imposto de Renda 2024: prazo de entrega da declaração vai de 15 de março a 31 de maio

 

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Imposto de Renda 2024: prazo de entrega da declaração vai de 15 de março a 31 de maio

Tabela de contribuição tem mudanças neste ano


O prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2024 será entre os dias 15 de março e 31 de maio. Este será o segundo ano em que o calendário acontecerá neste intervalo, que passou a ser fixo. Dessa forma, os contribuintes terão mais de 70 dias para o envio da documentação.

Devem declarar os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 em 2023, cerca de dois salários mínimos por mês.


Além disso, neste ano há também mudanças nas faixas de contribuição. Em agosto passado, o presidente Lula sancionou uma lei que ampliou a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 2.112 por mês. Antes, a isenção era para salários até R$ 1.903,98.


Leia mais emhttps://extra.globo.com/economia/noticia/2024/01/imposto-de-renda-2024-prazo-de-entrega-da-declaracao-vai-de-15-de-marco-a-31-de-maio.ghtml


Fonte: Extra 



11 de outubro de 2023

11.10.23

Jornalista castilhense lança livro sobre ansiedade, depressão, pânico e superação

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 (Foto: DIVULGAÇÃO )

A jornalista Paula Bonfim lança nesta quinta-feira, 01 de junho, o livro "Inverno de 2019". Dividido em duas partes, o livro traz uma narrativa em 1ª pessoa que reúne reflexão de noites sombrias pela qual passou a autora quando mergulhou no mar de ansiedade e incertezas atingindo o auge desse sofrimento em 2019. Já a segunda parte ela mostra alguns passos fundamentais que deu em direção a própria liberdade até viver a ascensão da primavera de 2023.

O lançamento será on line pelo facebook da própria autora (Paulinha Bonfim), às 20h. Mais do que um livro de auto-ajuda, a obra aborda temas sensíveis como ansiedade, pânico e depressão. Essas, consideradas as maiores doenças da alma da humanidade.

“Ao passar pelo mais rigoroso inverno da alma, crendo ser o fim, ela não sabia que se aproximava a mais bela primavera de sua existência”, narra a autora.

Conforme descreveu a jornalista, Inverno de 2019 – lançado pela editora Clube de Autores, é uma obra que “...nasceu dos olhos que um dia olharam sem conseguir mostrar sua dor; da boca que sorriu e se calou em vez de dizer o que trazia na alma”.

SOBRE A AUTORA- Paula Bonfim nasceu no inverno de 1984 aos 24 de agosto, em Andradina-SP. É graduada em Comunicação Social, Estética e Cosmética e Terapias Integrativas e Complementares, pós-graduada em Comunicação Empresarial e Auriculoterapia Neurofisiológica, especialista em Autoestima, Psicoterapia Holística e Neurociência Clínica Terapêutica. Atualmente cursa a graduação de Ciências da Felicidade pela Unicesumar e é palestrante.

SERVIÇO - O livro está sendo comercializado na versão impressa na Castilivro e na livraria Católica Nossa Senhora Aparecida, ambas em Castilho. Também é possível adquirir um exemplar direto pela editora pelo valor de R$ 42,82, (versão impressa) pelas plataformas Editora Clube dos Autores (https://clubedeautores.com.br/livro/inverno-de-2),  E digital (e-book), por R$ 25,72 pelo mesmo link. Também há exemplares à venda com a autora. 


Fonte: https://www.urubupunganews.com.br/noticias/brasil/704748


24 de abril de 2022

24.4.22

Dúvidas no Imposto de Renda 2022: quais gastos com educação posso deduzir?

Imposto de Renda 2022: quais gastos com educação posso deduzir?  Limite máximo de dedução é de R$ 3.561,50 por pessoa, mas não podem ser abatidos do IR 2022 gastos com cursos de idiomas, artes, dança, atividades esportivas e culturais, nem despesas com uniforme, transporte ou material escolar.

Imposto de Renda 2022: quais gastos com educação posso deduzir?

Limite máximo de dedução é de R$ 3.561,50 por pessoa, mas não podem ser abatidos do IR 2022 gastos com cursos de idiomas, artes, dança, atividades esportivas e culturais, nem despesas com uniforme, transporte ou material escolar.

Ao declarar o Imposto de Renda, o contribuinte pode abater da base de cálculo gastos com educação, mas não todos.

O limite anual máximo de dedução por pessoa no IR 2022 é de R$ 3.561,50. Mas é importante entender as regras para não correr o risco de cair na malha fina da Receita Federal

Leia mais em: https://g1.globo.com/economia/imposto-de-renda/noticia/2022/04/22/imposto-de-renda-2022-quais-gastos-com-educacao-posso-deduzir.ghtml 

  

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Qual a importância de fazer o Imposto de Renda com um Contador?

 

7 de fevereiro de 2022

7.2.22

Por que as pessoas ainda desconhecem as vantagens da terapia?

 

Por que as pessoas ainda desconhecem as vantagens da terapia e têm resistência, sabemos que a terapia é muito importante para o equilíbrio emocional, ou até mesmo resolver um problema pessoal em que a pessoa está passando. Porém, ainda existe um tabu e resistência de procurar ajuda de um Psicólogo.

Por que as pessoas ainda desconhecem as vantagens da terapia e têm resistência, sabemos que a terapia é muito importante para o equilíbrio emocional, ou até mesmo resolver um problema pessoal em que a pessoa está passando. Porém, ainda existe um tabu e resistência de procurar ajuda de um Psicólogo

 Algumas pessoas acham que fazer uma sessão de terapia vai estar  expondo sua própria intimidade, e existem informações desencontradas, ou seja, estas pessoas não conhecem as vantagens de fazer uma terapia. 

Nos últimos anos isso está deixando de ser um tabu, pois as pessoas estão mais procurando por terapeutas, e percebemos também que as TVs estão mais abordando o tema, por exemplo, séries de sessão de terapia, bem como nas novelas. Olhando para um lado positivo, isso contribui e esclarecem as pessoas que ainda têm resistência de buscar ajuda na terapia. 

  Conheça as vantagens de fazer terapia

 Quando falamos de terapia é comum a pessoa achar que é somente um diálogo entre  paciente e terapeuta, mas na prática não resume nisso. O diálogo é um meio que o terapeuta utiliza para trabalhar as questões emocionais do paciente.

As vantagens da terapia, é que ela pode trabalhar várias questões e problemas, além de mostrar os pontos em que a pessoa não está enxergando,  quando uma pessoa está passando por algum problema pessoal, como: desconforto emocional, luto, ansiedade, depressão, transtorno de estresse pós traumático, transtorno do pânico, ou a perda de um ente querido, bem como outros assuntos  interpessoal, a terapia vai o ajudar a superar tais problemas, além do paciente conhecer a si mesmo.

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 Quando devo procurar um terapeuta? 

Existem pessoas que fazem terapia para se conhecer, pois ela ajuda a pessoa a se encontrar consigo mesma, é muito importante conhecer a si mesmo. Então, a qualquer momento de sua vida uma pessoa pode procurar um terapeuta e fazer uma terapia. 

Não precisa deixar para buscar ajuda terapêutica somente quando estiver passando por um impacto emocional, ou seja, quando algo está afetando o nosso bem-estar, ou nosso dia a dia, já é indicado a buscar ajuda de um terapeuta. 

De acordo com o site Zenklub a  "psicoterapia é para todas as idades e pode ser indicada para várias situações. Isso porque ela serve para entender vários comportamentos, emoções e sentimentos".

Veja os seguintes motivos mais comuns que levam as pessoas a procurar terapia:

  • Ao se sentir triste durante algum tempo;
  • Dificuldade em resolver algum problema;
  • Por sentir dificuldade em praticar o autoconhecimento;
  • Ao passar por problemas no trabalho, seja por falta de concentração ou relacionamento;
  • Se está sempre tenso e ansioso pelo que há de vir;
  • Quando tem atitudes prejudiciais a si próprio e a outras pessoas.


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6 de fevereiro de 2022

6.2.22

Veja 6 sintomas de depressão que você não deve ignorar

 

Quando foi a última vez que você conversou com um amigo ou membro da família que parecia estar um pouco

 Veja 6 sintomas de depressão que você não deve ignorar. 

Quando foi a última vez que você conversou com um amigo ou membro da família que parecia estar um pouco “estranho”? Mesmo que você conviva com essa pessoa todos os dias, pode ser difícil reconhecer que ela precisa de ajuda. 

Nem todas as pessoas conseguem se abrir e expressar seus sentimentos, o que pode levar quem convive com elas a acreditar, erroneamente, que está tudo bem. Por isso, para ajudar quem você ama — e muitas vezes a si mesma —, é importante saber reconhecer os principais sinais da depressão. Saiba como com informações do “The Sun”. 

Tristeza e melancolia

O humor deprimido contínuo é provavelmente o primeiro sintoma em potencial da depressão que você pode notar em um ente querido. Eles podem parecer retraídos, quietos, tristes e potencialmente menos afetuosos do que o habitual, bem como menos comunicativos.

Incapacidade de fazer tarefas do dia a dia

A incapacidade de lidar com o cotidiano pode ser um sinal de que alguém precisa de apoio à saúde mental. As tarefas cotidianas — como ir ao trabalho, lavar a roupa, cozinhar e comer — podem parecer mais difíceis, possivelmente intransponíveis, para pessoas deprimidas.

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  Eles podem, inclusive, falar e se mover mais lentamente, sentir-se sobrecarregadas pela letargia e não ter motivação para fazer nada, mesmo as coisas que amam.

Falta de prazer

Segundo o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), um sintoma-chave da depressão é “não ter nenhum prazer na vida”. Perda ou falta de interesse, particularmente em coisas que a pessoa normalmente gosta e espera, pode ser um sinal de atenção.

É certo que a covid-19 tem prejudicado significativamente as interações sociais, mas se seu ente querido está optando por não participar de atividades que costumava ser o(a) primeiro(a) a organizar — seja beber no bar ou passear no parque —, ou se parece que ele(a) abandonou hobbies e amigos, ele(a) pode estar lutando com sua saúde mental.

Irritabilidade

Você notou que uma pessoa próxima de você está mais mal-humorada ou irritada do que o normal? Se esse comportamento estiver fora do comum para essa pessoa, ao invés de retrucá-la com uma resposta igualmente malcriada ou se afastar (é compreensível que você queira), pense se esse pode ser um sinal de que ela não está se sentindo bem e pode precisar de alguém para conversar — você e/ou um profissional.

Maus hábitos

Muitas pessoas com depressão apresentam alterações no apetite e no peso, sono interrompido, abandono de hobbies e afastamento de círculos sociais.

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   Baixa autoestima

Se o seu ente querido está em depressão, ele também pode começar a perder o interesse pela própria aparência. Ele pode dizer que “não faz sentido” fazer um esforço para melhorar a aparência, ou se rebaixar como resultado de baixa autoestima e sentimentos de inutilidade.

Irritabilidade

Você notou que uma pessoa próxima de você está mais mal-humorada ou irritada do que o normal? Se esse comportamento estiver fora do comum para essa pessoa, ao invés de retrucá-la com uma resposta igualmente malcriada ou se afastar (é compreensível que você queira), pense se esse pode ser um sinal de que ela não está se sentindo bem e pode precisar de alguém para conversar — você e/ou um profissional.

Maus hábitos

Muitas pessoas com depressão apresentam alterações no apetite e no peso, sono interrompido, abandono de hobbies e afastamento de círculos sociais.

Baixa autoestima

Se o seu ente querido está em depressão, ele também pode começar a perder o interesse pela própria aparência. Ele pode dizer que “não faz sentido” fazer um esforço para melhorar a aparência, ou se rebaixar como resultado de baixa autoestima e sentimentos de inutilidade.

Como ajudar

• Assegure seu(ua) amigo(a) ou familiar que não há problema em procurar ajuda e apoie-o(a) a fazer isso. No entanto, evite pressioná-lo(a);

 • Mantenha contato, para que ele(a) saiba que você está por perto para conversar e ouvir;

• Seja aberta sobre saúde mental: falar ajuda a reduzir o estigma.

Dicas para melhorar sua própria saúde mental

• Faça atividades que te deem propósito;

• Passe tempo com pessoas que te façam sentir bem;

• Quando as coisas estiverem difíceis, converse com quem você confia;

• Pratique exercícios físicos;

• Seja uma aliada de seus entes queridos em tempos difíceis;

 • Consulte um profissional da saúde caso apresente algum dos sintomas acima; ou quando achar necessário. 

*Em caso de pensamentos autodestrutivos, procure ajuda no CVV (Centro de Valorização da Vida), através no telefone 188, ou por e-mail, chat e pessoalmente nos postos de atendimento em todo o Brasil.

 Fonte: Isto É 

 

16 de novembro de 2021

16.11.21

Psicólogo dá 3 dicas para controlar a ansiedade

 

A ansiedade nem sempre é uma vilã. Por exemplo, quando se diz: “essa pessoa tem atitude”, é porque está usando a inquietação a seu favor, de modo bem produtivo.

 Por: Pascoal Zani, CRP 08/04471, Psicólogo

A ansiedade nem sempre é uma vilã. Por exemplo, quando se diz: “essa pessoa tem atitude”, é porque está usando a inquietação a seu favor, de modo bem produtivo.

Tenho certeza de que algo ruim vai acontecer!

Em excesso, a ansiedade, pode ser uma bomba-relógio trazendo, dentre outras coisas, um temor de que no futuro aconteça algo muito ruim. Às vezes você chega a ter toda a certeza disso. Mas, no meio dessa angústia, saiba que é possível buscar alternativas para aliviar o seu sofrimento.

Todos temos ansiedade: eu, tu, ele, nós, vós, eles! Aceitar essa realidade é preciso e essencial para planejar e executar formas de se adaptar, conviver com ela. Aqui, vamos sugerir ações simples para regular o excesso dela.

Minha verdade preferida: o fato ou como eu o vejo?

Na infância e adolescência você formou um conjunto de crenças, pensamentos nos quais acredita e que fazem repetir padrões de comportamento vida afora. Alguns deles podem estar afinados com a realidade, outros não! Você sabe em que acredita? Quais formas de pensar o ajudam e quais o prejudicam, deixando-o mais ou menos ansioso?

Estou nervoso por causa da entrevista de emprego!” Na verdade, não. Este compromisso assumido é o fato. O detalhe é como você, a partir de suas crenças, interpreta cada situação. Ao se deparar com ela você pode ter tido algum pensamento como: “seria horrível eu perder essa oportunidade!”. O exemplo ajuda a esclarecer que a chance de administrar o excesso começa quando se identifica o “pensamento”.

Identificando, você poderá confrontá-lo com a realidade, enfrentar o problema que ele traz ou se adaptar para que ele traga menos prejuízos. E olha que maravilha: se você interpreta cada fato à luz dos seus princípios, pode também revisá-los e construir novos significados: a transformação é possível! Gostou disso?

Como identificar pensamentos ansiosos?

É mais comum e mais fácil reconhecer as emoções e as reações fisiológicas. Então, você pode começar desta forma, mas a proposta é você treinar para identificar o que está pensando sobre tal situação que o deixou ansioso.

Já ouviu falar em mudar hábitos? Alguns falam em 21, outros em 66 dias... pois é, a sugestão de identificar pensamentos logo se esvazia se não for praticada, day-after-day.

Na internet existem vários aplicativos gratuitos para registrar os chamados “Pensamentos Disfuncionais” (RPD). Anote mesmo, com disciplina, no celular ou no caderno, cada pensamento, cada preocupação. É o começo do ato de se tornar consciente, de sair do automático e tomar as rédeas da própria vida: “é comigo, vou fazer isso por mim.”

Você pode ir um pouco além, estabelecendo um horário (15 ou 30 minutos) no dia para buscar soluções aos seus problemas e decisões a tomar. É a técnica “A Hora da Preocupação” . Anote pensamentos que vierem antes e depois, para não passar o dia ansioso. E, nesse momento, de fato enfrente, pense, estabeleça ações e aja para resolver.

A ansiedade e a respiração

ansiedade

                                                                                                                                          Uma pessoa tomada por preocupações e se julgando ameaçada, tende a se retrair e a respirar duplamente errado:

a) no tórax, enquanto deveria ser no abdômen;

b) “curtinho”, “rapidinho”, sem regularidade, hiperventilando;

Isso acontece de forma automática, nutrindo sintomas que se manifestarão em uma crise de ansiedade ou de pânico.

Por que cuidar, reaprender e exercitar? Para evitar hiperventilação, que acelera a oxigenação no sangue, aumentando a pressão arterial e provocando taquicardia. Respirando corretamente você também evita tonturas (pouco oxigênio no cérebro), dormência e formigamento nos membros, bem como sensação de asfixia.

Então, com uma atenção especial e preventiva ao modo de respirar você pode minimizar as manifestações da ansiedade no corpo. Como você pode fazer?

  1. respiração diafragmática/abdominal (“na barriga”)
  2. exercícios aeróbicos;

c) exercícios de respiração, como a ‘técnica 3,3,6”, a “respiração quadrada”, “respirar alterando as narinas”, etc. O Mindfulness tem um exemplo simples: inspirar pronunciando mentalmente a palavra “Inspirar” e expirar pronunciando mentalmente o termo “expirar”. Fácil, não é?

Tensão muscular e a ansiedade

A musculatura tensa por horas pode gerar tremor nas mãos, no corpo todo, peso nas pernas, formigamento, dor de cabeça, dor no peito (às vezes tão forte que causa a sensação de que está tendo um infarto – muitos acabam no Pronto Socorro por isso).

A tensão muscular também é consequência do pensamento ansioso e, por sua vez, gerará os sintomas acima se você não encontrar soluções para a causa (por isso identificar pensamentos, depois adaptá-los à realidade) ou ao menos aliviar os músculos.

Por que cuidar? Para evitar alguns sintomas como: aperto ou dor no peito, sensação de asfixia (causada duplamente pela respiração irregular e pela tensão muscular) e sensação de peso nas pernas.

Como cuidar? Algumas sugestões para aliviar a musculatura:

a) realizar exercícios de relaxamento muscular (sugestão: Relaxamento Muscular Progressivo de Jacobson)

b) descontrair-se (lazer, entretenimento, sexo, distrações cognitivas, música, contatos sociais);

c) fazer exercícios físicos, pilates, RPG – Reeducação Postural Global, academia, alongamentos, trabalhado as áreas de maior tensão.

Ansiedade: 03 dicas para desarmar a armadilha

Vamos lá, recapitulando: se o pensamento distorcido é a causa da ansiedade em excesso e se a sequência dele aciona no organismo a respiração incorreta e musculatura tensa, a conclusão fica lógica, fácil, oferecendo 03 (três) formas muito eficientes de reduzir a ansiedade:

  1. Treinar a forma de lidar com os pensamentos disfuncionais
  2. Praticar a respiração correta e
  3. Relaxar a musculatura

Com certeza não há fórmula mágica para desarmar toda essa cilada, nem é tão fácil assim! Mas é um bom começo, não é? Faz sentido para você?

Obs.: Essa reflexão tem o objetivo de psicoeducar, mas não substitui a Psicoterapia! Consulte seu (sua) psicólogo (a)!.

  Fonte: Clube Gazeta do povo

  

Pascoal Zani – CRP-PR 08/04471

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Fonte: https://www.psicologopascoalzani.com.br 

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25 de agosto de 2021

25.8.21

Agosto Lilás: a violência doméstica e familiar

 Maria da Penha hoje vive em cadeira de rodas: “Aqui em Fortaleza ocorreu o nascimento da minha segunda filha. E a partir desse momento a pessoa que eu conhecia como
 
Por Pascoal Zani, psicólogo. 

Agosto Lilás: a violência doméstica e familiar
 
Maria da Penha hoje vive em cadeira de rodas: “Aqui em Fortaleza ocorreu o nascimento da minha segunda filha. E a partir desse momento a pessoa que eu conhecia como companheiro mudou totalmente a sua personalidade, a sua maneira de ser. Foi uma pessoa totalmente... tornou-se intolerante, agressiva. E eu não sabia mais o que fazer para ter aquela pessoa que eu conheci novamente ao meu lado, né?!” (TEDxFortaleza - Maria da Penha - Uma história de vida!)

Seu relacionamento conjugal era considerado “normal” por ela mesma. A violência doméstica começou como “psicológica” e depois passou a física, com tentativas de assassinato. A Lei de 2006, que leva seu nome, foi um divisor de águas na proteção à mulher.

A cor lilás, considerada intermediária entre o azul e o rosa, significa a luta por igualdade entre homens e mulheres. Por isso sua escolha para a campanha contra a violência doméstica e familiar, que acontece em Agosto de cada ano.

Como identificar comportamentos do agressor e da vítima

A psicóloga norte-americana Lenore Walker (www.drlenoreewalker.com) afirma que a violência se dá em ciclos que envolvem 03 (três) fases. A cada novo série aumenta a intensidade da agressão:

    Evolução da tensão

    Explosão / incidente de agressão / ato agressivo

    Lua de mel / arrependimento / comportamento carinhoso / reaproximação.

O funcionamento deste ciclo dificulta (não impossibilita) que a vítima se identifique como tal. O roteiro manipulativo começa na tensão, fomentando relacionamento passivo-agressivo ou agressivo. Passa por surtos de agressão seguidos de um período de calmaria. Por isso é comum a vítima negar ou estar confusa, não ter a certeza de que está vivendo a violência doméstica. Ela não vê necessidade de buscar ajuda nem denunciar, pois o que é um problema em certo período, depois parece não ser mais, reacendendo a esperança alívio e estabilidade. Esse entendimento só muda na medida em que agressão se intensifica.

Fase I: Evolução da tensão (pensamento, emoção e comportamento de vítima e abusador):

    Agressor: mostra-se tenso e irritado; faz ameaças, xinga, ofende, humilha; às vezes tem comportamento destrutivo e acessos de agressividade, que podem se intensificar em caso de uso de álcool ou drogas, por exemplo;

    Vítima: fica surpresa e tenta negar que esteja sendo vítima de violência; sente-se culpada pelo comportamento do outro ou o tolera, buscando justificativas como alcoolismo, cansaço, questões mentais ou econômicas; evita qualquer palavra ou gesto que possa provocá-lo; reprime a raiva de estar sendo desrespeitada, nutrindo e aumentando medo, angústia e tristeza, dentre outras emoções; vive preocupada, precisa estar sempre atenta, não pode relaxar; esconde os fatos de familiares e amigos;

Infelizmente a cultura confunde masculinidade com machismo, dando às agressões um tom de normalidade. Em alguns casos o abusador é até benquisto na sociedade, no trabalho e com os amigos, mas é agressivo no ambiente familiar. Em outros a sua agressividade já comprometeu todos os seus laços.

Nessa fase é conveniente examinar como a família se relaciona, se de modo assertivo, em que todos se expressam e se posicionam claramente, com empatia, se ouvem e se respeitam; ou de forma passivo-agressiva ou agressiva. Nesta última possibilidade há constante hipervigilância e ansiedade, fazendo evoluir a tensão entre as pessoas, caracterizando o lar agressivo.

Fase II: Explosão / ato agressivo (pensamento, emoção e comportamento de vítima e abusador):

    Agressor: sua dificuldade de autocontrole gera um ou mais comportamentos violentos, de ordem física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial; pode ocorrer dano grave ou feminicídio;

    Vítima: fica em choque, paralisada, não acredita ter forças para reagir; sente medo, confusão, dor, ansiedade, perda de energia, dificuldades de sono e de metabolismo; pode ocorrer agravamento de depressão ou suicídio;

Dois fatores são determinantes para que a tensão nos relacionamentos evolua ao ato de violência: a falta de regulação emocional e a dificuldade de controle de impulsos do agressor. São conteúdos mentais como: se os pensamentos que geram as emoções têm ou não evidências de realidade, se a intensidade de reação às emoções é muito grande e tempestiva, se se sente ofendido com facilidade, se reage tempestiva e agressivamente, por palavras ou gestos.

Fase III: Lua de Mel / Arrependimento / Reaproximação (pensamento, emoção e comportamento de vítima e abusador):

  Agressor: diz-se arrependido e passa um período mais carinhoso, amável e atencioso, favorecendo reconciliação ou impedindo rompimento; depois, aos poucos, volta à fase I, recomeçando o ciclo;

 Vítima: a princípio feliz e confiante, acreditando na mudança, valorizando os bons momentos já vividos; não vê necessidade de romper ou então aceita e busca se reconciliar; conforme o agressor volta ao estado de tensão e irritação, ela reacende o medo, a confusão mental, a culpa e a ilusão, voltando a reagir como na fase I;

É comum ouvir em consultório: “é por causa do Home Office”, “eu tenho esperança de que ele volte a ser como era antes”, “é porque ele bebe”, “não consigo sentir raiva dele”, “foi só uma vez”, “é só quando ele usa drogas”, “ele é meio impulsivo, é o jeito dele”, “está nervoso porque perdeu o emprego”, “ele fez isso, mas ele me ama”, “é assim mesmo”, “a culpa é minha”

O comportamento carinhoso e às vezes até submisso do agressor nesta fase facilita que a vítima romantize até as agressões sofridas, vivendo em devaneios com o “príncipe encantado” que parece existir em alguns momentos. Enquanto isso, deixa de enxergar a realidade dos maus tratos e do desrespeito que recebe na maior parte do tempo, acreditando que “ele mudou” e que a partir dali viverão “felizes para sempre”.

“A melhor maneira para manter alguém prisioneiro é tendo certeza de que ele nunca saiba que está na prisão”. (Fiódor Dostoiévski)

Violência doméstica se caracteriza apenas por agressão física ou assassinato?

A Lei Maria da Penha detalha cinco tipos de violência:

    Física

Exemplos: chute, tapa, espancamento, arremesso de objetos, estrangulamento, lesão, tortura, queimadura, feminicídio (assassinato)

    Sexual

Exemplos: sexo forçado no casamento ou fora dele, obrigado a atos que causam dor ou repulsa, forçado com outras pessoas, em troca de valores, com impedimento uso de método contraceptivo, estupro, forçando gravidez ou aborto

    Psicológica

Exemplos: humilhação, sarcasmo, grosseria, invalidação, manipulação, proibição que leve ao isolamento, gerar dúvida sobre a sanidade, ameaça, perseguição contumaz, insulto, chantagem, piada constrangedora, culpar a mulher pelos problemas e pela própria agressão sofrida, ciúme exagerado

    Patrimonial

Exemplos: deixar de pagar pensão alimentícia, destruição de documentos, de objetos pessoais e profissionais, controle financeiro, estelionato, furto, privação de bens móveis ou imóveis, direitos ou recursos econômicos

    Moral

Exemplos: calúnia, difamação, xingamento, acusação vã de traição, traição, crítica mentirosa, exposição da vida íntima, desvalorização ou restrição quanto ao modo de vestir ou de se aparentar (ex.: tatuagem, corte de cabelo, controle de peso, estética)

Embora na lei os itens sejam aplicáveis aos enquadramentos acima, é importante citar também outro tipo de violência:

    Virtual

Exemplos: compartilhar imagem íntima sem autorização, fazer comentário depreciativos, espionar e perseguir nas redes sociais (stalkear)

Violência psicológica: quando a língua fere mais que a mão

Em 2021 a legislação brasileira passou a tipificar o crime de violência psicológica, aumentando a proteção da vítima ao facilitar a condenação do agressor:

“Causar dano emocional à mulher que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à sua saúde psicológica e autodeterminação. Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui crime mais grave."

Do ponto de vista de saúde mental é fácil concluir que a agressão pode fomentar estados ou transtornos de ansiedade e depressão, por exemplo, podendo fazer chegar ao suicídio.

A sutil diferença entre a emoção de raiva e a agressividade

"A raiva, para as pessoas, é como o combustível para o automóvel. Ela nos dá energia para seguir em frente e chegar a um lugar melhor. Sem ela, não teríamos motivação para enfrentar os desafios. A raiva é uma energia que nos impele a definir o que é justo e o que não é.” (Arun Gandhi no livro “A virtude da raiva”, transcrevendo o que ouviu de seu avô, o pacifista Mahatma Gandhi)

Marshall Rosenberg, criador da CNV – Comunicação Não-violenta, complementa: “A raiva não é o problema. O problema é o pensamento que a cria.”

As emoções são forças naturais de todos. Elas tem funções de auxiliar as pessoas na sobrevivência e na comunicação. Renato Caminha, no livro “Emocionário – Diário das Emoções”, explica para quê serve, quais consequências do excesso e da falta do uso da raiva:

Sobre a função, ele descreve: “existe com o objetivo de nos defender contra quem nos ataca, nos desrespeita, viola limites e nos difama... quando conseguimos mostrar nossa raiva de modo adequado, ou seja, assertivo, acabamos nos sentindo melhor e com mais autoestima e autonomia.”

Há um entendimento comum de que a agressividade é sinônimo de raiva, mas é preciso distinguir, pois ela pode ser considerada uma reação distorcida e exagerada da raiva, mas não é ela. A agressão nasce do pensamento infundado e uso superdimensionado da emoção. Caminha continua: “A raiva em excesso nos deixa descontrolados e explosivos, agressivos e hostis em relação às pessoas com quem convivemos” ... passando a “atacar a tudo e a todos como se fossem inimigos ou responsáveis pelos seus problemas”.

E o mesmo autor ainda descreve o que acontece quando a pessoa reprime a raiva, deixa de utilizá-la, como é o caso de muitas vítimas de violência doméstica, não por sua culpa, mas por estarem dominadas pelo medo ou pela negação da agressão que está vivendo: “Não aceitar ou não demonstrar a raiva acaba nos deixando fracos nas nossas relações com as outras pessoas. É quase como se aceitássemos tudo que os outros possam fazer de desagradável e mau contra nós. Assim ficamos fracos socialmente, nos tornamos pessoas sem autoestima, sem opinião sobre as coisas, sem iniciativa e sem condições de se impor.”

Entendida desta forma, o fato da raiva ser vista socialmente como vilã é algo que beneficia o agressor, que faz uso indevido dessa emoção, desde nutrir pensamentos pouco aderentes à realidade até exagerar na intensidade e na impulsividade de seu comportamento (palavras ou atos que ferem).

Por outro lado, a vítima, sem exagerar e sem reprimir, pode utilizá-la como uma força natural para recuperar o senso de Justiça, agir civilizadamente na busca de suprir sua necessidade de paz e de estabilidade emocional, de se respeitar e se fazer respeitada, recuperar sua dignidade e, enfim, sua Vida, seu direito de viver com bem-estar.

A violência contra os filhos

A violência doméstica não se restringe à mulher. É também familiar. A criança capta tudo o que acontece no ambiente, formando suas crenças e seus modos de adaptação. Segundo a Terapia Cognitivo-comportamental, é na infância e na adolescência que estão sendo formadas as crenças, os modos de pensar que nortearão sua Vida, ao menos até que consiga alterá-las, desconstruí-las ou reforçá-las, se negativas ou positivas. Então, a convivência do agressor com ela, mesmo que não agredida diretamente, afeta todo seu futuro.

Submeter a criança ao lar agressivo estimula a perpetuação da violência doméstica, pois é possível que ela aprenda por modelagem a ser também agressiva ou, pela fragilidade de não ter supridas suas necessidades emocionais básicas, se torne vítima, no presente ou no futuro.

A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar

A advogada Dra Geovana Souza Soares, OAB/MG 202274, pós graduanda em Advocacia Feminista e Direitos da Mulher, que é palestrante na área e está estruturando o “Projeto Amélia Livre” para apoiar vítima quanto à dependência socioeconômica, ressalta:

“Para que seja possível prestar auxílio à mulher vítima de violência doméstica, é preciso conhecer os direitos e garantias que ela possui, informando e orientando, para que ela não se sinta desamparada no processo de denúncia ou empoderamento em relação ao agressor.

Neste sentido, a Lei Maria da Penha, em seu art. 9º, prevê que a assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada, conforme parâmetros da Assistência Social, do Sistema Único de Saúde, do Sistema Único de Segurança Pública, e demais políticas públicas de proteção.

Ou seja, a pessoa em situação de violência não está socorrida apenas pelo direito penal. A Lei Maria NÃO É SOBRE AGRESSOR, ELA É SOBRE A OFENDIDA. O dispositivo prevê punições ao agressor, mas, de maneira primordial, apresenta o acolhimento e cuidado com a vítima.

Existem medidas protetivas de urgência à ofendida e outros cuidados que podem e DEVEM ser tomadas para garantir sua segurança. Podem ser citados Direitos e Providências previstos em Lei, como: a) Direito à inclusão em cadastro de programas de assistência social; b) Manutenção obrigatória do vínculo empregatício por até 6 meses; c) garantia do acesso prioritário à remoção quando servidor a pública, integrante da administração direta ou indireta; d) Acesso aos serviços de contracepção de emergência e profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), além de demais procedimentos médicos necessários e cabíveis, nos casos de violência sexual.

Assim, o auxílio perpassa por intervenções diretas, mas, principalmente, por um apoio contínuo e multifacetado. Está na cobrança de Políticas Públicas de combate à DESIGUALDADE DE GÊNERO, no diálogo, no debate e na desconstrução dos padrões de comportamento que acarretam à violência doméstica e familiar.”

O tratamento de psicoterapia para vítima e abusador

O agressor pode até ser forte fisicamente, mas psicologicamente não é. Ao contrário, alguém equilibrado emocionalmente não desrespeita o outro, minimamente que seja. Ponto. Ponto final. Então, quando busca ajuda profissional, ele está de fato enfrentando seus medos e protegendo a si e aos que ama, bem como evitando possíveis punições legais. O tratamento de psicoterapia para o abusador tem os objetivos de aumentar seu nível de consciência, treinar a regulação emocional e o controle de impulsos, aprender a reconhecer e respeitar os limites do outro, identificar e tratar transtornos e vícios para eliminar ou reduzir a chance de agressão, o que é altamente benéfico para ele, para a vítima e demais membros da família.

Para a vítima, o serviço de psicologia busca fortalecer sua autoestima, identidade e autonomia, fortalecendo-a para enfrentar seus desafios. Ela busca aprender a dizer não, a expressar seus desejos, emoções e necessidades e, mais que tudo, a se fazer respeitada. Abusadores tem dificuldade de violentar pessoas mais empoderadas, que lidam melhor com seus medos e que sabem exigir o respeito que ela (e seus filhos) merecem.

Em vários casos há necessidade de acompanhamento psiquiátrico também, para as vítimas (mulher e filhos) e também para o abusador.

Identificando a violência e buscando ajuda

Conhecer o ciclo e os tipos de violência doméstica auxilia a vítima a identificar a situação que está vivendo. É o primeiro passo e é muito importante.

O segundo passo, essencial, é falar, buscar ajuda. Às vezes a pessoa prefere sofrer sozinha para não fazer seus amados sofrerem, enquanto o que mais as pessoas queridas querem é ajudar a diminuir sua dor. O medo intenso e constante induz a se calar. E o agressor se nutre do medo da vítima, aumentando e mantendo a escravização. Conversar e contar detalhes a alguma pessoa de sua confiança ou a um profissional é a melhor forma de “respirar” e poder pensar de modo mais consciente sobre a situação e possíveis soluções.

Instituições como o Instituto Maria da Penha (www.institutomariadapenha.org.br) e outras oferecem apoio para que as vítimas busquem alternativas para resolver o problema da violência doméstica.

A Campanha sinal vermelho (www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/violencia-contra-a-mulher/campanha-sinal-vermelho/) organiza modos de buscar ajuda, enquanto a Central de Atendimento à Mulher, no fone 180 (www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/denuncie-violencia-contra-a-mulher/o-que-e-central-de-atendimento-a-mulher-2013-ligue-180), também recebe pedidos. As Defensorias Públicas e as Prefeituras também mantêm serviços de orientação e ajuda a vítimas.

Serviços de Psicologia como o Projeto Coletivamente (www.facebook.com/psi.coletivamente), que conta com 42 psicólogos, também podem ser acionados para tratamento psicoterápico do abusador e da vítima, por pessoas que de fato necessitem de atendimento com custos de valor social.

Ainda que a violência doméstica envolva fatores socioeconômicos, culturais, religiosos, familiares e outros, romper com a dependência emocional em relação ao agressor dá à vítima um alívio importante e a coloca em condições de buscar novas soluções para a realidade que vive. A mulher que se liberta, liberta também as gerações futuras.
 
Publicado em 25/08/2021