Profmat: Mestrado em Matemática abre mais de mil vagas inscrições até 25 de Outubro

Profmat: Mestrado em Matemática abre mais de mil vagas inscrições até 25 de Outubro

Profmat: Mestrado em Matemática abre mais de mil vagas inscrições até 25 de Outubro. Você já pensou em fazer um Mestrado em Matemática, pois é  são mais de mil vagas e as inscrições podem ser feitas até 25 de outubro.

Profmat: Mestrado em Matemática abre mais de mil vagas inscrições até 25 de Outubro. Você já pensou em fazer um Mestrado em Matemática, pois é  são mais de mil vagas e as inscrições podem ser feitas até 25 de outubro.

 Segundo o edital, o curso será ministrado em 77 instituições, nos 26 estados e no Distrito Federal. As aulas serão semipresenciais e têm início previsto para março de 2022. A seleção será toda em 2021, com a realização do exame de acesso em 4 de dezembro. A oferta, em todo o país, se dá por uma rede de instituições coordenada pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com o apoio do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

Profmat

O Profmat é um dos programas de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica (Proeb) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e está avaliado com nota 5. A iniciativa deve proporcionar formação matemática aprofundada e relevante, a ser aplicada na educação básica.

Proeb

O Proeb segue as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação para a formação continuada stricto sensu de professores ativos, além de apoiar instituições de ensino superior e a rede de instituições associadas. Por ele são oferecidos atualmente 12 programas de pós-graduação de mestrado profissional, com mais de 15 mil alunos matriculados em 317 unidades de ensino em todo o país.

 

Fonte: Agência Brasil 

 

Dalmo Alves Pereira comemora 81 anos, seu aniversário é celebrado com amigos

Dalmo Alves Pereira comemora 81 anos, seu aniversário é celebrado com amigos

Dalmo Alves Pereira
Aniversariante: Dalmo Alves Pereira

 Dalmo Alves Pereira comemora 81 anos, seu aniversário é celebrado com amigos.

Na tarde deste domingo 12 de Setembro de 2021, Dalmo Alves Pereira, celebrou os 81 anos de vida. A comemoração foi restrita aos amigos e aconteceu na Vieira de Carvalho, no Centro de São Paulo.

Dalmo Alves Pereira, celebrou os 81 anos de vida. A comemoração
Foto: Dalmo com o amigo Marcus 

Dalmo tem uma trajetória de vida que serve de exemplo, para os mais jovens, ele foi bancário por 32 anos,  nasceu no interior paulista, mas veio morar na capital quando ainda era jovem.

 Afinal, 81 anos é uma data memorável e os amigos fizeram questão de demonstrar o carinho  que sentem por ele.

Da esquerda para direita: Neide, Dalmo, Marcus e Dantas.
Da esquerda para direita: Neide, Dalmo, Marcus e Dantas.
 
Ao receber os parabéns ele agradeceu as pessoas mais próximas. "Quero agradecer o Marcus, a Neide e o Dantas, beijos para vocês, Beijo para todos" disse Dalmo. 

      Veja o Vídeo

  

 Publicado em 13/09/2021.


Cartas ajudaram a moldar a programação da Rádio Nacional da Amazônia

Cartas ajudaram a moldar a programação da Rádio Nacional da Amazônia

 

O quarto capitulo do radiodocumentário "Memória Nacional" destaca a importância das cartas enviadas pelos ouvintes na consolidação da programação da emissora.
José Nery e Paulo Torres nos estúdios da Rádio Nacional da Amazônia com as paredes forradas pelas cartas dos ouvintes, década de 1990. Foto: Acervo Pessoal/Artemisa Azevedo.

Cartas ajudaram a moldar a programação da Rádio Nacional da Amazônia

O quarto capitulo do radiodocumentário "Memória Nacional" destaca a importância das cartas enviadas pelos ouvintes na consolidação da programação da emissora. Também destaca o papel social da Rádio como instrumento de sensibilização e meio de comunicação para Amazônia Legal. Outro destaque é o concurso Cidade contra Cidade, em que a cidade que mais enviava carta recebia a equipe da Rádio para realizar um show. Para contar essa história vamos ouvir os radialistas Mara Régia di Perna, Maurício Rabelo e Edson Nery. 

“AS CARTAS E O PAPEL SOCIAL DA RÁDIO”  
 
  
 Áudio produção e apresentação Cláudio Paixão. 

Radiodoc Memória Nacional - As Cartas e o papel social da Rádio (2021)

As cartas, ao longo dos anos foram o grande termômetro da programação da Rádio Nacional da Amazônia. Apenas 17 dias após o inicio das transmissões para Amazônia Legal chegou à primeira delas. Um dos primeiros ouvintes a escrever foi Januário Barbosa dos Santos, de Carolina, Maranhão.  “O som da Nacional aqui no meu motorrádio está fazendo os peixes colocarem a cabeça fora d´água para ouvir”. 


De acordo com a apresentadora, Mara Régia, as cartas foram as principais aliadas dos locutores e produtores na construção da programação da Rádio Nacional da Amazônia. “As cartas são, não só uma fonte enorme de pautas, demandas, como também de histórias sobre a Amazônia. Tanto assim, que nos estúdios da antiga Radiobrás nós tínhamos países, fotos e cartas ‘de cabo a rabo nos estúdios’, por sempre foram o nosso grande tesouro”, contou.  
Mara Régia, produtora e apresentadora dos programa Natureza Viva e Viva Maria, nos novos estúdios da Rádio Nacional da Amazônia, 2013. Foto: Site EBC.

No inicio das transmissões, o número de cartas não ultrapassavam 90 em cada mês. Após um ano, esse número subiu para 2000. As cartas demonstravam a satisfação dos ouvintes de serem atendidos pela rádio e fazia com que notícias e recados fossem mandados para parentes e amigos. A Nacional se torna um ponto de encontro, unindo pessoas que não se veem há muitos anos. 

“Capricha aí gente que a Nacional em Tangará da Serra é doença incurável. Todos nossos tangaraenses sofremos dessa doença”, trecho da carta da ouvinte Maria Aparecida de Tangará da Serra, Mato Grosso (MT).   

As cartas continuavam chegando aos milhares. Somente em 1980 foram 50 mil. Em 1982, José Gutenberg assume a superintendência da Rádio Nacional da Amazônia, e a emissora foi surpreendida com um número de cartas sem igual: a emissora recebe dois milhões, 843 mil e 48 cartas. Um milhão e oitenta mil, só do estado do Amazonas.

Além das cartas, ainda nos primeiros anos os ouvintes começaram a participar da programação por telefone. O apresentador Mauricio Rabelo conta que o primeiro programa a colocar o ouvinte no ar, ao vivo, foi o Sertão Brasil, transmitido aos sábados pela manhã, no na primeira metade da década de 1980. “Eu acho que eu fui a primeira pessoa a interagir com as pessoas no ar”, lembrou Mauricio Rabelo.
 
Show da equipe da Rádio Nacional da Amazônia em Dueré (To), cidade vencedora do concurso Cidade contra Cidade, 1988. Foto: Arquivo/Artemisa Azevedo.
Em 1988, a Rádio Nacional da Amazônia lançou o concurso Cidade contra Cidade. Dueré (TO), com quase 70 mil cartas, de um total de 200 mil, é a grande vencedora. Uma equipe de 42 pessoas, formada por locutores, produtores musicais, chefes e outros saem em caravana fazendo shows na cidade melhores classificadas para o concurso. Edson Nery, o popular Burrinho, locutor, apresentador e chefe de operação de áudio, lembra desse momento histórico. “O caminhão chegou para descarregar as cartas e nós fomos lá para fazer o show, porque o pessoal queria ver a turma todinha indo para lá”, contou. 

Em 1989, a Rádio Nacional da Amazônia repete o concurso Cidade contra Cidade e vive a emoção de mais um grande sucesso. Desta vez vence a cidade de Cristalândia (To). 

A comunicação avança, a participação dos ouvintes na programação da Rádio Nacional da Amazônia se torna cada vez mais plural. Os recados chegam, por cartas, telefone e por meio das redes sociais. Ao longo dos seus mais de 40 anos a emissora já possibilitou milhares de encontros, romances e até casamentos. 
   
 
 
Intoxicação digital: a inveja nas redes sociais

Intoxicação digital: a inveja nas redes sociais

A imagem do post é de uma amiga feliz, em férias, na praia!  O que você pensou a respeito?  "Estou feliz por ela", "quero ir lá nas minhas próximas férias", "Nunca vou conseguir ser feliz como ela", "nada", "a toda hora ela está me provocando", "nem é tudo isso"?

 Por: Pascoal Zani, CRP 08/04471, Psicólogo

Intoxicação digital: a inveja nas redes sociais

 A regulação emocional na rede social

Você está navegando no Instagram e a imagem do post é de uma amiga feliz, em férias, na praia!

O que você pensou a respeito? "Estou feliz por ela", "quero ir lá nas minhas próximas férias", "Nunca vou conseguir ser feliz como ela", "a toda hora ela está me provocando", "nem é tudo isso"?

Depende de muitos fatores, claro. Mas conforme tenha pensado você poderá ter sentido alegria, bem-estar, frustração, desânimo, raiva, inveja, desprezo, etc.

Treinando a regulação emocional você identificaria a situação, o seu pensamento a respeito, a emoção e o comportamento que teve. Talvez fizesse alguns ajustes para viver melhor suas emoções. Não é fácil, mas é o exercício nosso de cada dia e é necessário.

Agora vamos adicionar mais ingredientes. No momento em que você decide ir às redes sociais para se distrair com o rolar frenético das telas encontra a vida e o viver de tantas outras pessoas, queridas, famosas ou até desconhecidas. Lá estão também produtos, serviços e utilidades. Em cada post, uma situação, um fato. Eles se tornam estímulos e podem gerar desejo. Alguns passam despercebido, uns lhe incentivam, outros desmotivam, enfim, a depender do que você pensou a respeito.

 Mas, como processar tanto conteúdo de modo tão rápido?

O Class Mates foi criado em 1995. Logo após, oSixDegrees, em 1997. Orkut, facebook, LinkedIn, Instagram, twitter, Tik-tok e outras redes vieram depois, cada uma com suas características, mas sempre aumentando o volume de interações e de utilidade para os contatos pessoais e profissionais.

Não à toa hoje se fala de "Zoom Fatigue", “Cansaço ou Intoxicação Virtual”. O conceito nasceu dos excessos das reuniões via plataformas como Zoom, Google Meet, Skype, Whereby, etc. Eram reuniões de gerência com seus empregados em Home Office ou mesmo antes, pois as empresas já as utilizavam em suas comunicações.

Depois a ideia da “Fadiga de Zoom” se estendeu à saturação que muitos sentem dentro das redes, talvez pela dificuldade de digerir tanto conteúdo. De um lado, a maior parte do planeta está nelas fornecendo e consumindo dados. Noutro, você tem a necessidade de buscar soluções e adquirir habilidades que permitam vivenciar melhor a experiência delas.

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Por que há tanta inveja nas redes sociais?

Eu responderia que a inveja, outras emoções, pensamentos e comportamentos que estão das redes são a expressão do homem, que cria e usa a tecnologia à sua imagem e semelhança.

Cada rede social é como uma enxada que pode ser usada para assassinar alguém ou prover o sustento da família. Ela é ferramenta. A inveja já existia e continuou existindo nela. Vem do homem e dos relacionamentos humanos.

Em seu primeiro livro, a Bíblia apresenta o sentimento de inveja, já nas origens (Gênesis) da humanidade: Caim matou Abel após invejar a felicidade dele por ver a oferta aceita, enquanto a sua havia sido rejeitada.

Se houvesse Instagram ou TikTok na época, poderíamos dizer que o post de Abel, talvez uma imagem com a melhor carne do seu rebanho, teve mais curtidas e comentários, ou seja, a aprovação social do Criador. A publicação de Caim, com os frutos de sua terra, não teve a mesma sorte, ele se sentiu rejeitado.

 A inveja, emoção aprendida

            Iniciamos pela inveja, mas muitos pensamentos, emoções e sentimentos diferentes podem ir se juntando quando detalhamos o assunto. É comum que essa mesma reflexão possa abranger ciúme e necessidade de aprovação social em exagero, por exemplo.

·         O que a felicidade do outro provoca em você?

·         Como se sente quando se compara a alguém?

·         Quanto pesa ser ou não aprovado?

·         O sucesso do outro o motiva ou desanima?

·         E a grama mais verde do vizinho, aquelas vidas perfeitas que aparecem nos grupos e nas telas?

·         E as lindas e sorridentes famílias dos famosos comerciais de margarina?

·         Você faz comparações assim?

            “As emoções secundárias são influenciadas pelo contexto social e cultural: são portanto aprendidas, e não inatas”. (Roberto Lent) Caim sentiu um furor, a emoção primária de raiva, por ser rejeitado. Depois invejou Abel.

            A sociedade e a cultura, então, dão parâmetros. Podemos arriscar alguns deles: você precisa ter sucesso profissional, ter este peso e aquela altura, apresentar o melhor resultado, estar sempre feliz, ganhar “x” ou “y”, ser desta ou daquela religião, comprar isso ou aquilo, estar no namoro ou no casamento perfeito, tirar as melhores férias da empresa, torcer por este ou aquele time: “precisa de”, “tem que”. (Será mesmo?)

            São normas e regras socioculturais. Podem fazer você desejar ou achar necessário ter o que o outro tem. A inveja está neste berço, mas ela não dorme. Algumas reflexões podem ajudar você a lidar com ela:

·         Uma vez desejando algo, quais pensamentos lhe vem?

·         Querer algo lhe inspira a imitar um comportamento ou a buscar um objeto, uma situação similar e fazer ações saudáveis para conseguir?

·         Ou você pensa em ter o que é do outro, sem medir consequências?

·         A postagem o leva a criticar o que deseja ou a querer privar o outro do que tem?

·         Você se desmotiva ao querer algo que não conseguirá tão facilmente?

 A provocação do desejo e o seu modo de reagir

Bem, talvez você não precise desejar tudo o que os outros tem, não é mesmo?Ou, desejando, reagindo positivamente ao estímulo, possa parar a fim de analisar o que de fato quer e planejar maneiras saudáveis e viáveis de conseguir.

Repetindo, o que de fato quer, independente das comparações infindáveis da sociedade e da cultura nesta Grande Loja de Desejos chamada Rede Social. Portanto:

·         Cuide para não viver o desejo dos outros e esquecer o seu. É básico

·         Faça escolhas, examine bem quais atividades, pessoas e objetos quer acompanhar. Reorganize sua timeline. Assim você poderá focar em amizades que realmente importam e em páginas que lhe ofereçam conteúdos úteis para sua atividade e sua Vida

·         Eleja valores de Vida e objetivos de curto, médio e longo prazo. Isso facilitará suas decisões quanto a compras, quais amigos e páginas seguir e quais postagens devem merecer a sua atenção

 O comportamento digital e o social

No tempo em que as relações eram menos virtuais você já encontrava a inveja nos relacionamentos próximos: no parente que possuía um carro melhor, no amiguinho que tinha um brinquedo que você não tinha, no colega que conseguia um cargo melhor que o seu, etc. O que mudou foi a amplitude que as redes deram às experiências.Tudo é mais rápido, intenso e diverso. Sempre se pergunte: ameaça ou oportunidade? Pode ser um bom motivo para você treinar sua Inteligência Emocional. Assim vai aprimorar suas habilidades para melhor aproveitá-las e ter mais bem-estar, qualidade de vida.

            Em todo caso, nova pausa para pensar: não é a ferramenta, é o homem. Não são as redes sociais virtuais.Sem eximi-las de suas responsabilidades éticas e legais, a questão, do ponto de vista de da Psicologia, é que a sociedade se faz representar dentro delas, estimulando que o seu modo de se comportar passe a ser também o seu comportamento digital. Em outras palavras, trazendo ao particular para que possa exercer algum controle, trata-se de como você pensa, sente e age em relação aos conteúdos.

            Quem sabe um dia “ter ou provocar inveja” (envy) nas redes sociais se torne cringe (vergonha alheia). Isso aliviaria um pouco a insanidade das comparações que provocam frustração, ansiedade, desânimo, apatia e depressão em quaisquer gerações, sejam Baby Boomers, X, Y (Millennials), Z (Gen Z) ou Alpha! O que você acha?

 

Pascoal Zani – CRP-PR 08/04471

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Hoje, 22 de Setembro de 2021, É Dia do Contador

Hoje, 22 de Setembro de 2021, É Dia do Contador

O Dia do Contador é comemorado anualmente em 22 de setembro no Brasil.  Esta data é uma homenagem ao profissional que estuda e avalia as atividades financeiras de uma empresa, ou seja, o chamado “Contador”

 Hoje, 22 de Setembro de 2021, É Dia do Contador 

O Dia do Contador é comemorado anualmente em 22 de setembro no Brasil.

Esta data é uma homenagem ao profissional que estuda e avalia as atividades financeiras de uma empresa, ou seja, o chamado “Contador”.

É esse profissional que tem ao seu cargo as questões tributárias e patrimoniais da empresa, e passa o seu dia a dia envolvido em planilhas, calculadoras e muitos cálculos.

Contador versus Contabilista

Muitas pessoas não sabem, mas existe uma grande diferença entre o Contador e o Contabilista.

Contador é o profissional que possui curso superior em Ciências Contábeis, enquanto que o Contabilista tem curso profissionalizante ou técnico em Contabilidade.

Ambos os profissionais têm que estar registrados no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Leia também sobre o Dia do Profissional da Contabilidade, em 25 de abril.

Origem do Dia do Contador

O Dia do Contador se comemora nesta data em homenagem à criação do primeiro curso de Ciências Contábeis no Brasil.

O Decreto de Lei nº 7.988, de 22 de setembro de 1945, assinado pelo Presidente Getúlio Vargas, regulamenta e torna oficial a criação do primeiro curso de ensino superior em Ciências Contábeis, na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

Até então, só existiam cursos técnicos e profissionalizantes de contabilidade no país.

Mensagem para Dia do Contador

Mensagens para dia do contador

"O contador enxerga nos números a possibilidade de crescimento e com suas habilidades converte em resultados. Feliz dia do contador!"

Ser contador é atuar com a responsabilidade de conduzir os números e transmitir as informações que o negócio precisa para ter êxito. Reconhecemos a sua importância e o homenageamos nesse dia.

"Receber, analisar, interpretar e produzir resultados são atividades que diariamente os contadores realizam com os números. Sua profissão é importante para alcançarmos sempre os melhores resultados. Feliz dia do contador!"

 Fonte: Callendar Brasil 


Procrastinação: quando deixar para amanhã faz mal

Procrastinação: quando deixar para amanhã faz mal

Atire a primeira pedra quem nunca deixou algo pra fazer depois? Afinal, como diz o trocadilho

Por: Pascoal Zani, CRP 08/04471, Psicólogo 

Procrastinação: quando deixar para amanhã faz mal

Atire a primeira pedra quem nunca deixou algo pra fazer depois? Afinal, como diz o trocadilho: por que fazer hoje o que se pode fazer amanhã? Brincadeiras à parte, o hábito da procrastinação cobra um alto preço. Leia no artigo exclusivo que o psicólogo Pascoal Zani preparou para o Clube.

“O procrastinador afirma que ficará ansioso se trabalhar no projeto, não percebendo que a razão pela qual geralmente fica tão ansioso quando trabalha em projetos é que os adia até o último minuto.”

(Robert Leahy)

Você já deixou para amanhã algo que queria fazer hoje?

Era algo importante e isso lhe prejudicou? Qual foi a sua sensação a respeito?

No vai e vem do cotidiano estão as suas rotinas, uma decisão que precisa tomar, um estudo que exige mais tempo e concentração, seus relacionamentos, os compromissos, um trabalho para entregar. Você se organiza, planeja, executa várias ações, mas algo vai ficando para depois.

É claro que você tende a fazer o que dá mais prazer, não há nada de errado nisso. Ninguém quer a dor, o desconforto. A questão é se você, na maior parte das vezes em que precisa fazer algo importante, de fato faz ou se substitui a atividade por outra considerada “procrastinadora” e se isso na sequência lhe traz consequências negativas.

Rafael Tomaz da Costa traz o conceito de procrastinação:

Celular, aliado da procrastinação | Shutterstock

atraso voluntário e desnecessário de uma tarefa que se pretendia realizar, apesar de estar consciente das consequências desagradáveis desse atraso, resultando em um significativo sofrimento.”

Então, procrastinar pode ser saudável ou não. É algo para maturar melhor, juntar mais dados para decidir ou fazer de forma mais sensata e adequada depois? É adiar porque seu nível de energia já não lhe permite mais produzir sem grande estresse? Trata-se de algo menos importante?

Ou você nota uma postura recorrente, que traz prejuízos à sua vida, principalmente no aumento da ansiedade? E os sentimentos que você percebe depois são frustrações, vergonha, arrependimento ou culpa? Tornou-se um hábito que afeta o seu desempenho acadêmico e profissional, seus relacionamentos e sua saúde?

A armadilha da Procrastinação

Você convive com uma armadilha mental? Explicamos: você é rapidamente assediado por algumas crenças “que autorizam a postergar”, aumentando o mal-estar com a tarefa a realizar. Veja se essas "crenças" são seguidas por pensamentos que justificam o “prazer imediato”. Você se sabota com pensamentos assim?

Imagem de arquivo Pascoal Zani
  1. Se você vive essa realidade, é aconselhável parar, intervir no movimento, identificar e questionar esses pensamentos que facilitam a sua autossabotagem. Quais “desculpas” você usa mais? Registre por uma semana;
  • Veja também se elas são seguidas por ideias que levam ao “prazer imediato”. Colete os seus exemplos mais comuns de pensamento;
  • Monitore também quais são os seus comportamentos de alívio imediato mais recorrentes: “o que você mais faz enquanto não faz” o que se comprometeu a fazer? Essas atividades procrastinadoras já se transformaram em vícios e compulsões?
  • Identificar os sentimentos que você tem depois de não ter realizado uma tarefa, de ter perdido um contato ou compromisso importante é algo que vai fazer você dimensionar melhor qual é o sofrimento e o prejuízo que a procrastinação está lhe causando. Faça uma lista do custo-benefício de manter a procrastinação; a dica é do psicólogo Robert Leahy;

Tipos de procrastinadores

 Se “deixar para depois” se tornou um padrão, talvez você possa identificar qual tipo de procrastinador tem sido (não se rotule! A ideia é de se autoconhecer para se transformar) e em qual intensidade isso tem acontecido.

A classificação é da Psicóloga norte-americana Mônica Basco. As reflexões revelam algumas crenças que norteiam os pensamentos e comportamentos procrastinadores:

  • Evitativo
    • Caso não queira sentir desconfortos ao fazer o que precisa fazer, por não ter aprendido enquanto criança ou adulto a suportar a dor e a frustração;
    • a evitação geralmente vem de pensamentos de medo de falar algo com alguém ou de se sentir mal com o que vai fazer; ironicamente, evitar a dor é sinônimo de mantê-la;
  • Desorganizado
    • Se você julga que vai dar conta de todos os compromissos assumidos, mas, na verdade, não tem autodisciplina ou dimensiona mal o tempo e a energia necessária para tarefa, impossibilitando a execução de algo importante;
  • Indeciso
    • Quando você passa mais tempo do que o necessário analisando uma decisão a tomar, pesando demais cada detalhe e sofrendo pela incerteza da melhor opção ou pela dificuldade de renunciar ao que não escolheu. E se tem dúvidas, não age: paralisa, evita ou interrompe sua atividade.
  • Interpessoal
    • Você tem problemas com hierarquia ou não aceita opiniões alheias? Se alguém diz: “faça”, você se irrita e posterga ou evita?
    • Acaso se sente paralisado por ter certeza de que o outro rejeitará sua produção ou a sua proposta?
    • Ou você tem dificuldades em dizer “não”, aceita a tarefa, mas, no fundo, por não concordar, demora a honrar o compromisso assumido ou não faz, prejudicando seus relacionamentos?
  • Tipo "Tudo ou Nada"
    • Saiba que o perfeccionismo é uma das grandes fontes de procrastinação. O pensamento dominante é: “se não for para ser perfeito, melhor nem começar”, ou, “vou parar, porque não vai ficar como eu queria”. Sua auto cobrança excessiva pode impedir ou interromper a tarefa.
    • Outra situação recorrente é a crença de incapacidade, em razão de invalidações que você possa ter internalizado;
  • Hedonista
    • Se você porventura posterga as tarefas porque não recebeu “limites saudáveis”, se tem pouco autocontrole e autodisciplina, se deixa para depois as atividades que não dão prazer imediato ou que exigem um empenho muito grande. 
    • A vida é feita de escolhas: você escolhe o que precisa ser feito ou "o que é mais gostoso"?

Algo entre a diversão e a produção

Cabe uma ressalva quanto à necessidade de relaxar e ter mais bem-estar, viver, de fato. O perfeccionismo (padrões elevados e inflexíveis) e a ansiedade em geral, por exemplo, atuam no sentido contrário, o da hipervigilância. São movidos pela ordem de “nunca descansar”, não se permitir à espontaneidade e ao lazer.

Repor energias não é procrastinar

É algo necessário até para produzir mais. Cuide para não se sentir culpado quando tem a chance de gozar do seu merecido repouso. Se você se considera um “workaholic”, busque “descansar enquanto descansa”, inclua na sua agenda atividades prazerosas, experiências de bem-estar.

Algumas dicas para procrastinar menos

Além das sugestões para desarmar a armadilha da procrastinação, outras dicas poderão ajudar você a “pro-duzir” mais por “pro-crastinar” menos:

  1. Treine a sua Inteligência Emocional , a autodisciplina e o controle dos seus impulsos. Ficará mais fácil produzir se você não estiver nutrindo pensamentos que o levam à raiva, culpa, medo, tristeza, mágoa, etc;
  2. Dê o primeiro passo; comece, ative o seu comportamento de produzir antes que você seja assediado por seus sabotadores para não-produzir.
  3. James Clear sugere a regra dos 02 (dois) minutos: começar e agir por 02 (dois) minutos na atividade importante a fazer. Depois você analisa se continua ou não, mas, por agir logo, já há um enfrentamento das “desculpas” mais usuais;
  4. Treine habilidades de relacionamentos caso identifique pensamentos de ansiedade social. Aprenda a dizer “não”, a se comunicar de forma assertiva e a diminuir as crenças de que será rejeitado;
  5. Planeje a sua vida, carreira, sua semana e o seu dia. Assim você faz o uso saudável da procrastinação. “Planeje o imprevisto": considere os detalhes do que poderá desestabilizá-lo emocionalmente ou desorganizá-lo nas atividades. Estresses vão acontecer. Faça uma escolha entre viver refém deles e estar com a ansiedade sempre elevada ou planejar e adotar uma postura de enfrentamento, de resolução de problemas e de aproveitamento de oportunidades;
  6. Tenha muito claro quais atividades e assuntos são os mais “urgentes” e “importantes”; eleja um foco, tenha certeza de qual será a sua próxima atividade; descarte atividades não urgentes, não importantes, as que estão fora do seu foco, por melhor que lhe pareçam;
  7. Use aplicativos de organização e métodos de gerenciamento de tempo e de rotinas, se for o caso; a Técnica Pomodoro, por exemplo, auxilia muito ao sugerir que você trabalhe em ciclos em que foca 25 e descansa 5 minutos;
  8. Admita flexibilizar apenas 5% das regras e dos padrões altamente elevados que colocou como parâmetro para você, caso seja “perfeccionista”: a atenção exagerada a detalhes, a subestimação de quão bom é; as regras rígidas e as ideias fixas de como as coisas “deveriam” ser, a preocupação com tempo e eficiência, a necessidade de fazer sempre mais do que se faz;
  9. Faça uma lista de vantagens e desvantagens nas decisões que precisa tomar. Pese cada item. Depois, faça o mais difícil: renuncie ao que não será sua escolha. Uma opção consciente, por menos perfeita que seja, é melhor do que o sofrimento da indecisão;

A ponta do Iceberg

Pare hoje de procrastinar | Imagem: Shutterstock

Por fim, não subestime o comportamento procrastinatório. Apesar do alívio aparente, o tempo dispendido e o desgaste emocional são maiores na procrastinação do que na produção eficiente.

Considere buscar ajuda de um psicólogo para procrastinar menos. Entenda que ela é um sintoma, a ponta do iceberg. E que para chegar às causas e resolvê-las o profissional e você poderão enfrentar juntos um caminho que pode passar por ansiedade, depressão, perfeccionismo, baixa autoestima, falta de autonomia, ausência de limites saudáveis, regulação de emoções e de impulsos, ou outros conteúdos mentais.

Assim você poderá trocar o seu sofrimento pela produtividade e pelo bem-estar.

Leituras complementares:

  • James Clear, “Hábitos Atômicos”, Editora Alta Live
  • S.J. Scott, “23 hábitos anti-procrastinação
  • John Perry, “A arte da procrastinação, Editora Schwarcz
Fonte: Clube Gazeta do Povo

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